segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Eu primata: Por que somos como somos - Frans De Wall
Eu primata: Por que somos como somos - Frans De Wall
Os descendentes de um primata que existiu há 5 milhões de anos deram origem ao que hoje são três espécies. Uma estabelece hierarquias sociais com base na força física, é capaz de canibalismo e de se organizar em bandos para aniquilar grupos rivais: são os chimpanzés. A segunda espécie vive em sociedades matriarcais em que sexo é boa parte da comunicação - para repartir alegria, mitigar ira, afugentar medo ou porque deu vontade. Eles já foram conhecidos como chimpanzés-pigmeus, hoje são chamados de bonobos. O terceiro descendente é menos peludo e capaz de façanhas como escrever e ler este livro - um relato científico acessível e divertido.
Em capítulos que tratam de poder, sexo, violência e bondade, Frans de Waal mostra o quanto o homem tem em comum com os dois outros primatas. Ao fim da análise, o homem emerge como uma criatura bipolar, que pode ser mais violenta que os chimpanzés e mais gentil que os bonobos. Segundo o autor, a natureza do comportamento humano deve ser levada em conta para entender e nortear nossas sociedades.
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A Origem da Linguagem - Eugen Rosenstock-Huessy
A Origem da Linguagem - Eugen Rosenstock-Huessy
Em seu livro A origem da linguagem, o filósofo Eugen Rosenstock-Huessy (1888-1973) desenvolve uma linha de pensamento baseada na linguagem humana tomada por seu caráter sacramental. E essa idéia poderosa eleva a linguagem mais do que um “produto social”, fazendo-a uma força operante na manutenção da história humana.
Rosenstock-Huessy diz que a linguagem possui “quatro doenças” que se manifestam em quatro formas de vida onde há a ausência de diálogo entre as pessoas. Essas formas de vida são vistas sob o ponto de vista dos fenômenos político-sociais contemporâneos, que são: a Guerra, a Crise, a Revolução e a Decadência.
Quando indivíduos e/ou países estão em guerra, enfrentam uma crise, sofrem uma revolução ou passam por uma decadência, é porque, de alguma forma, diz o filósofo, faltou diálogo e entendimento na sociedade para que esses fatores não ocorressem. Por isso, para que as pessoas não sofram pela falta de comunicação, o filósofo apresenta quatro “remédios” para esses problemas. A Paz, o Crédito, a Ordem e o Rejuvenescimento. A linguagem viva opera nesses caminhos da saúde.
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