quarta-feira, 17 de março de 2010

Envolvimento e Alienação - Norbert Elias



Envolvimento e Alienação - Norbert Elias

Por que as sociedades humanas resistem mais do que a natureza não-humana a uma mais bem-sucedida exploração dos perigos e catástrofes por elas gerados? E por que quase todos parecem aceitar que isso deva ser assim? Essas são as indagações iniciais de Envolvimento e Alienação, obra cujos objetivos são versar sobre a natureza do conhecimento das sociedades humanas por intermédio da dinâmica dos dois conceitos que a intitulam, e a demonstração da necessidade de elaboração de uma teoria das ciências que realmente comporte uma integridade em meio à diversidade de disciplinas especializadas. A necessidade de um modelo não concentrado num único e estático ramo do conhecimento. Publicada pela primeira vez na década de oitenta na Alemanha chegou ao Brasil quinze anos mais tarde traduzidas pelas mãos de Álvaro Sá. A escolha pela utilização do conceito “alienação” em detrimento de “distanciamento” gera certamente alguma polêmica. Sá, contudo, explica que sua intenção é a de inserir Elias no intertexto filosófico e, de modo mais preciso, epistemológico. A crítica às barreiras mentais das distintas linguagens dos conhecimentos reconhece aqui uma defesa do caráter necessário das sínteses. Elias não trata dessas questões sob a forma de uma ausência de consciência da falta de consciência, mas tenciona examinar algumas razões no quadro evolutivo do próprio processo de edificação das ciências, com seus preceitos, modelos, procedimentos ou mesmo presságios que, como os demais elementos sociais, estão permanentemente tencionados de forma dinâmica. Nesse sentido, as comparações entre o conhecimento produzido acerca da natureza não-humana, seu avanço no processo de congruência teórica e prática com a realidade, seu percurso histórico no sentido de se estabelecer e o conhecimento produzido pelos próprios sujeitos cujo conhecimento têm a si mesmos como objetos, denotam a defesa incondicional da necessidade de alienação, ou melhor, um grau de envolvimento que permita encarar os processos dilemáticos sobre a natureza das sociedades.

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Urbanismo y Desigualdad Social (A Justiça Social e a Cidade) - David Harvey



Urbanismo y Desigualdad Social (A Justiça Social e a Cidade) - David Harvey

En la década de 1970 la «geografía marxista» abrió una nueva etapa e hizo numerosas aportaciones en los campos de la «renta urbana», los procesos suburbanos, las repercusiones espaciales del imperialismo, la ecología de las regiones marginales, las teorías de la organización descentralizada del espacio, la relocalización industrial, la teoría de la economía-mundo y la nueva división internacional del trabajo, y las relaciones entre espacio y las diferencias de género, entre otros. Urbanismo y desigualdad social (1973) es en muchos sentidos un destacado exponente para el análisis marxista del espacio urbano y el estudio que su autor inició con esta obra cristalizaría en The Limits to Capital (1982), centrado, en parte, en cubrir las lagunas de la teoría marxista cuando trata de formular una teoría del proceso de urbanización bajo las condiciones del capitalismo.
En esta obra de Harvey encontramos una de las exposiciones más desafiantes de la relación que existe entre justicia social, sociedad y espacio urbano. La justicia social es ante todo una aplicación concreta de principios justos con el fin de resolver las demandas encontradas y los conflictos. La necesidad de cooperación deriva de la naturaleza social de los seres humanos, y de aquélla, a su vez, surgen demandas que compiten para conseguir una distribución equitativa de los resultados alcanzados al cooperar. El objetivo de los ensayos que componen este trabajo es el de formular una teoría del urbanismo capaz de dar cuenta de la forma en que la ciudad y la planificación urbana reflejan la desigualdad social, contribuyen a reproducirla o incluso la refuerzan y profundizan.

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I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

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