quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O que o Tio Sam realmente quer - Noam Chomsky



O que o Tio Sam realmente quer - Noam Chomsky

Noam Chomsky é uma das figuras mais importantes na Lingüística do século XX. Nascido em Filadélfia, em 1928, leciona, desde 1955, no Instituto Tecnológico de Massachusetts, onde se tornou catedrático aos 32 anos.
Além de seu trabalho como lingüista, Chomsky escreve livros sobre temas contemporâneos. Suas palestras têm despertado a atenção de platéias em todo o país e pelo mundo afora.
Num mundo mais sensato, seus incansáveis esforços para promover a justiça já lhe teriam dado direito ao Prêmio Nobel da Paz, mas o Comitê continua atribuindo-o a pessoas como Henry Kissinger.
Se você está acostumado a pensar que os Estados Unidos são os defensores da democracia no mundo, certamente a leitura deste livro vai lhe parecer incrível. Mas Chomsky é um erudito, e, embora os fatos aqui descritos sejam conhecidos e falem por si sós, toda conclusão é sustentada por volumosas provas documentais (veja nas páginas 133-138 as referências a algumas delas).

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/3353218748/Noam_Chomsky_-_O_Que_o_Tio_Sam_Realmente_Quer.pdf.html

O lucro ou as pessoas? Noam Chomsky



O lucro ou as pessoas? Noam Chomsky

O neoliberalismo é o paradigma econômico e político que define o nosso tempo. Ele consiste em um conjunto de políticas e processos que permitem a um número relativamente pequeno de interesses particulares controlar a maior parte possível da vida social com o objetivo de maximizar seus benefícios individuais. Inicialmente associado a Reagan e Thatcher, o neoliberalismo é a principal tendência da política e da economia globais nas últimas duas décadas, seguida, além da direita, por partidos políticos de centro e por boa parte da esquerda tradicional. Esses partidos e suas políticas representam os interesses imediatos de investidores extremamente ricos e de menos de mil grandes empresas.
À parte alguns acadêmicos e membros da comunidade de negócios, o termo neoliberalismo é pouquíssimo conhecido e utilizado pelo grande público, especialmente nos Estados Unidos. Nesse país, ao contrário, as iniciativas neoliberais são caracterizadas como políticas de livre mercado que incentivam o empreendimento privado e a escolha do consumidor, premiam a responsabilidade pessoal e a iniciativa empresarial e freiam a mão pesada do governo incompetente, burocrático e parasitário que não é capaz de fazer nada bem feito mesmo quando bem-intencionado, o que raramente é o caso. Uma geração inteira de esforços de relações públicas financiadas pelas empresas conferiu a essas palavras e idéias uma aura quase sagrada. Como resultado, os seus reclamos raramente necessitam de defesa e são invocados para justificar qualquer coisa, da redução de impostos para os ricos e sucateamento das regulamentações ambientais ao desmantelamento da educação pública e dos programas de seguridade social. Na verdade, qualquer atividade que se interponha ao domínio da sociedade pelas grandes empresas é imediatamente considerada suspeita, porque estaria se interpondo ao funcionamento do livre mercado, tido como o único alocado racional, justo? E democrático de bens e serviços. No melhor de sua eloqüência, os defensores do neoliberalismo falam como se estivessem prestando aos pobres, ao meio ambiente e a tudo o mais um fantástico serviço quando aprovam políticas em benefício da minoria privilegiada.
As conseqüências econômicas dessas políticas têm sido as mesmas em todos os lugares e são exatamente as que se poderia esperar: um enorme crescimento da desigualdade econômica e social, um aumento marcante da pobreza absoluta entre as nações e povos mais atrasados do mundo, um meio ambiente global catastrófico, uma economia global instável e uma bonança sem precedente para os ricos. Diante desses fatos, os defensores da ordem neoliberal nos garantem que a prosperidade chegará inevitavelmente até as camadas mais amplas da população ? Desde que ninguém se interponha à política neoliberal que exacerba todos esses problemas!

Download do livro:
http://sharex.xpg.com.br/files/6434955575/O_LUCRO_OU_AS_PESSOAS_-_Noam_Chomsky.pdf.html

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Choque Social:Desafio para a Economia Brasileira - Cristovam Buarque



Choque Social:Desafio para a Economia Brasileira - Cristovam Buarque

Cristovam Buarque afirma que é preciso uma revolução na mentalidade dos dirigentes nacionais para que a educação passe a ser vista como o grande vetor do desenvolvimento. "Essa mudança de mentalidade é o único empecilho real para essa doce revolução, da qual o Brasil tanto precisa e cujo início não pode mais adiar", argumenta.

“Mas Ricardo nunca viu que o erro estava na pergunta, e continuou tentando eliminar os erros nas suas respostas”. (Joan Robinson, Filosofia Econômica, Ed. Zahar, p. 31)

Download do projeto: http://www.4shared.com/file/136384918/f56aa4e/cristovam_buarque_-_choque_social.html

Brasil: de Castelo a Tancredo 1964-1985 - Thomas E. Skidmore



Brasil: de Castelo a Tancredo 1964-1985 - Thomas E. Skidmore

O autor apresenta a história brasileira durante o regime militar que se iniciou nos anos 60. A utilização de um método de análise comparativo possibilita novos e originais enfoques para o autoritarismo e a transição democrática. Foram mais de 130 milhões de pessoas que acompanharam a enfermidade de Tancredo Neves, o Presidente que fez e não viu a Nova República.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/136382428/9c83502/BRASIL_DE_CASTELO_A_TANCREDO.html

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente - IBGE



Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente - IBGE

O Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente explica diversos termos usados em Agronomia, Astronomia, Biologia, Botânica, Cartografia, Climatologia, Cristalografia, Ecologia, Engenharia Florestal, Física, Fitogeografia, Geologia, Geomorfologia e Silvicultura. Sua primeira edição, com cerca de 2.500 verbetes e lançada em 2002, apresentava um amplo espectro de termos técnicos relacionados à área ambiental, principalmente aqueles de uso mais corrente.

Esta edição resulta de uma profunda revisão, após a qual alguns termos foram redefinidos e adequados aos conceitos científicos mais recentes. Também foram incluídos mais de 300 novos verbetes, ampliando-se ainda mais o leque de abrangência do Vocabulário Básico de Recursos Naturais e Meio Ambiente

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/8406987509/VOCABULARIO_BASICO_DE_RECURSOS_NATURAIS_E_MEIO_AMBIENTE__IBGE_.pdf.html

Aonde as árvores são um deserto - Histórias da terra



Aonde as árvores são um deserto - Histórias da terra

A monocultura do eucalipto tem tido impactos devastadores sobre pessoas e a planeta. A história brasileira é profundamente enraizada numa ditadura militar, em opressão, e numa longa história de destruição.

O povo brasileiro continua sua luta contra a monocultura do eucalipto, sempre em expansão. Hoje em dia, os brasileiros enfrentam uma dívida gigante, uma economia decrescente e um mundo globalizado que está passando por uma lavagem verde.

Esta leitura abre espaço para o debate que raramente é levado em conta pela elite decisória, e retoma questões de sobrevivência lá de onde surgiram: a terra.

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/4936245267/Aonde_as_Arvores_sao_um_Deserto__Ecologia_-_Meio-ambiente_.pdf.html

domingo, 27 de setembro de 2009

Vulnerabilidade Ambiental - desastres naturais ou fenômenos induzidos?



Vulnerabilidade Ambiental - desastres naturais ou fenômenos induzidos?

Este estudo tem como objetivo de fornecer informações básicas sobre os principais fenômenos naturais que, por meio da interferência humana, podem causar impactos ou resultar em desastres. O conteúdo foi selecionado para subsidiar aqueles que participam das tomadas de decisão em processos de planejamentos ambientais dentro do território brasileiro.

Download do estudo: http://www.4shared.com/file/135880669/e801362b/Vulnerabilidade_Ambiental_-_desastres_naturais_ou_fenmenos_induzidos_-_humcertoalgum.html

Um discurso sobre as ciências - Boaventura de Souza Santos



Um discurso sobre as ciências - Boaventura de Souza Santos

A obra “Um discurso sobre as Ciências” apresenta em suas primeiras páginas a crise de identidade das ciências no tempo em que vivemos, onde analisa os aspectos históricos das ciências naturais e sociais, bem como o atual contexto científico e as perspectivas para o futuro.

O autor sustenta, inicialmente, que nos encontramos em uma fase de transição entre “tempos” científicos. Para uma melhor compreensão, Boaventura utiliza-se do exemplo de Rousseau, que na obra “Discours sur Le Sciences et lês Arts”, de 1750, buscou respostas por meio de perguntas elementares e simples. Para tanto, o autor estrutura a sua obra da seguinte maneira: 1º) caracteriza a ordem científica hegemônica; 2º) analisa, sob condições teóricas e sociológicas, a crise dessa hegemonia; 3º) propõe um perfil de uma ordem científica emergente, novamente sob condições teóricas e sociológicas.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/114152167/9b325c92/SANTOS_Boaventura_de_S_Um_discurso_sobre_as_cincias.html

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Fundo Constitucional do Norte - FNO no Estado do Acre: recursos do povo, política de Estado, benefícios da elite - Régis Alfeu Paiva



O Fundo Constitucional do Norte - FNO no Estado do Acre: recursos do povo, política de Estado, benefícios da elite - Régis Alfeu Paiva

O presente trabalho faz uma avaliação dos investimentos do Fundo Constitucional do Norte - FNO - no Estado do Acre, desde sua implantação, em 1989, até meados de 2006. Foram analisadas todas as 17 linhas de financiamento, tanto em volume de recursos como em número de contratos, com os valores sendo correlacionados estatisticamente com dados da economia e com indicadores sociais do Estado. O fundo apresentou correlação principalmente com a pecuária, sendo o volume de investimentos concentrados na região menos pobre do Acre, com os valores agrupados principalmente nas camadas mais abastadas. Os dados revelam que o FNO atendeu aos interesses da lógica de mercado e não do desenvolvimento, diminuindo as diferenças regionais à custa da ampliação do hiato intra-regional. A mesorregião do Vale do Juruá foi prejudicada na distribuição dos recursos.

Além disso, o FNO teve correlação com a ampliação dos desmates via pecuária leiteira (concentrados no Vale do Acre), sem que isso significasse melhorias nos indicadores sociais. O FNO foi o exemplo de como os recursos do povo são usados em favor da classe dominante por intermédio de política de Estado. O fundo não foi capaz de alavancar a economia local, sendo este fato creditado também à política de desenvolvimento, cujo foco no extrativismo não formou um mercado consumidor próprio e nem fomentou uma economia baseada na exportação.

Download do estudo: http://sharex.xpg.com.br/files/2968999698/O_Fundo_Constitucional_do_Norte_-_FNO_no_Estado_do_Acre_recursos_do_povo__politica_de_Estado__beneficios_da_elite_-_Regis_Alfeu_Paiva.pdf.html

Turismo, crescimento e desenvolvimento: Uma análise urbano-regional baseada em cluster - Jorge Antonio Santos Silva



Turismo, crescimento e desenvolvimento: Uma análise urbano-regional baseada em cluster - Jorge Antonio Santos Silva

Esta tese teve como objeto a análise da condição do turismo, enquanto atividade econômica, de promover o crescimento e o desenvolvimento regional, e sob que modelo teórico-metodológico, estrutura e configuração. Um objetivo diretamente vinculado ao objeto da tese consistiu na análise da coerência e propriedade da aplicação do conceito de cluster, formulado por Michael Porter, bem como o de cadeia produtiva, à atividade do turismo, conformando um cluster turístico. Em paralelo buscou examinar a condição de uma configuração de cluster de turismo poder ser considerada como um modelo de desenvolvimento regional. Secundariamente, mas com uma relação direta com o conceito de cadeia produtiva, foi focalizada a noção de fugas ou vazamentos da economia de uma região, decorrentes de pagamentos efetuados a fornecedores localizados fora da região pelo suprimento dos inputs necessários à estrutura produtiva da economia dessa região. Tais vazamentos provocam uma redução na magnitude da retenção local ou regional dos resultados econômicos propiciados pela atividade do turismo. A competitividade e sustentabilidade do desenvolvimento turístico, em base endógena, pressupõe a internalização da produção de tais inputs, através da criação de novas atividades produtivas e do fortalecimento das já existentes, visando eliminar pontos de estrangulamentos e implicando no adensamento dos encadeamentos setoriais, para frente e para trás, que integram a estrutura produtiva da economia da região. Para a elaboração desta tese foi efetuada uma extensa revisão bibliográfica, em fontes primárias e secundárias, e realizado um trabalho empírico junto à hotelaria de Salvador, capital do Estado da Bahia. Este levantamento visou avaliar a incidência de fugas no valor da contribuição do turismo para a economia de Salvador, a partir da rede hoteleira, bem como identificar variáveis influenciadoras e áreas por onde ocorrem os vazamentos, ficando evidenciado que as fugas se relacionam diretamente com problemas e dificuldades que os hotéis encontram com os fornecedores locais de bens e serviços, e também com o tamanho do estabelecimento e a propriedade do capital, se local ou de cadeias nacionais e internacionais. O estudo realizado permitiu concluir que para regiões deprimidas economicamente, o turismo pode atuar como atividade motora de cresciemnto econômico, mas sem condições de, isoladamente, promover o desenvolvimento regional. O modelo de cluster, na concepção de Michael Porter, de enfoque marcadamente empresarial e microeconômico, caracterizado pela presença de grandes indústrias, de dimensão nacional e com elevada amplitude espacial e alto nível de agregação, não se aplica apropriadamente ao turismo e não pode ser considerado como uma estratégia de desenvolvimento regional. O agrupamento que tem o turismo como atividade nuclear, com foco no destino turístico entendido como um microcluster e que apresente as características de delimitação da amplitude geográfica de seu entorno, delimitação da abrangência territorial do próprio agrupamento, delimitação do segmento turístico principal e dos seus sub-segmentos, bem como do próprio mercado alvo, pode ser qualificado como um cluster de turismo que reúne as condições de modelar estratégias e promover o crescimento e o desenvolvimento de micro-regiões ou zonas turísticas. Deste modo, o microcluster constitui o modelo viabilizador do alcance e sustentação do desenvolvimento regional, como resultado da interação entre a função de especialização – o turismo, e o território – o destino turístico e seu entorno próximo.

Download do estudo: http://www.eumed.net/tesis/jass/jass.zip

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Política e Educação - Paulo Freire



Política e Educação - Paulo Freire

Desde os seus primeiros passos na prática pedagógica, Paulo Freire optou por uma pedagogia política centrada na liberdade e na autonomia do ser, propondo a politização da educação.

Ao avaliar que o processo do conhecimento acontece quando o indivíduo, ao se reconhecer humano, é estimulado a refletir sobre os seus problemas na vida cotidiana, o trabalho pedagógico político de Paulo Freire movimenta-se para o homem excluído das ações políticas, julgado,pelos poderosos como incapaz de definir sua existência.

Aliando educação e política, fazendo-as caminhar juntas no seu trabalho de acompanhamento pedagógico de homens e mulheres iletrados, em várias partes do mundo, Paulo Freire os motivou à reconquista dos seus direitos e da sua voz, via apropriação da palavra, da leitura e da escrita. Ler o mundo, lendo a palavra, surge como esperança possível para homens e mulheres de redescobrir seus próprios valores e encontrarem-se com seus semelhantes em busca de libertação das forças que os oprimem. Educação e Política, na concepção freireana, apontam sempre na direção de um ser pleno de cidadania, capaz de assumir para si o comando dos seus processos de existência liberta e progressista.

“Um desses sonhos para que lutar, sonho possível mas cuja concretização demanda coerência, valor, tenacidade, senso de justiça, força para brigar, de todas e de todos os que a ele se entreguem, é o sonho por um mundo menos feio, em que as desigualdades diminuam, em que as discriminações de raça, de sexo, de classe sejam sinais de vergonha e não de afirmação orgulhosa ou de lamentação puramente cavilosa. No fundo, é um sonho sem cuja realização a democracia de que tanto falamos, sobretudo hoje, é uma farsa.”

(FREIRE, Paulo. Política e Educação, 2001.)

Download do livro: http://www.4shared.com/file/134602207/58eefdf8/POLTICA_-_FREIRE_Paulo_Poltica_e_Educao_-_humcertoalgum.html

Democratizar a Democracia - Boaventura de Sousa Santos



Democratizar a Democracia - Boaventura de Sousa Santos

"Quanto menos delegação de poder houver, mais o povo e a sociedade organizada podem exercer a sua soberania.” Rousseau

Se até à década de 80 um mínimo de justiça social e uma política reguladora de distribuição da riqueza permitiu, pelo menos nos países capitalistas desenvolvidos, a manutenção pacífica do sistema capitalista, constatamos hoje que a crescente pressão provocada pela mundialização neo-liberal resulta numa evidente incapacidade política dos Estados, bem como no sublinhar da precariedade laboral, na redução a um denominador comum, nivelado pela mais baixa fasquia, das remunerações salariais, numa crescente vaga de privatizações e fragilidades sociais. O jogo da democracia transforma-se numa mera formalidade.

Este volume apresenta várias experiências de democracia participativa em contextos urbanos e rurais em luta contra a trivialização da cidadania e em prol de uma vida democrática de alta intensidade.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/134600294/ba2cdf80/Santos_Boaventura_S__ed__-_Democratizar_a_democracia.html

domingo, 20 de setembro de 2009

O Mundo é Plano: uma Breve História do Século XXI -Thomas L. Friedman



O Mundo é Plano: uma Breve História do Século XXI - Thomas L. Friedman

Quando, daqui a vinte anos, os historiadores se debruçarem sobre a história do mundo e chegarem ao capítulo "ano 2000 a março de 2004", que fatos destacarão como os mais importantes? Os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono em 11 de setembro de 2001 e a Guerra do Iraque? Ou a convergência de tecnologia e determinados acontecimentos que permitiu à Índia, China e tantos outros países ingressarem na cadeia global de fornecimento de serviços e produtos, deflagrando uma explosão de riqueza nas classes médias dos dois maiores países do mundo - e convertendo-os, assim, em grandes interessados no sucesso da globalização? O livro do premiado jornalista Thomas L. Friedman desmistifica esse admirável novo mundo para os leitores, permitindo-nos compreender o muitas vezes desnorteante cenário global que se descortina diante dos nossos olhos. Com sua inigualável habilidade para traduzir complexos problemas econômicos e de política externa, Friedman explica como se deu o achatamento do mundo na aurora do século XXI; seu significado para países, empresas, comunidades e indivíduos; e como governos e sociedades podem e devem se adaptar.
O Mundo é Plano é uma análise oportuna e imprescindível da globalização, seus êxitos e opositores, realizada com rigor e clareza por um dos mais respeitados jornalistas norte-americanos.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/134129507/ed650fa4/O_Mundo__Plano_-_Uma_Histria_Breve_do_Sculo_XXI_-_humcertoalgum.html

Capitalismo e Liberdade - Milton Friedman



Capitalismo e Liberdade - Milton Friedman

"A essência da filosofia liberal é a crença na dignidade do indivíduo, em sua liberdade de usar ao máximo suas capacidades e oportunidades de acordo com as suas próprias escolhas, sujeito somente à obrigação de não interferir com a liberdade de outros indivíduos fazerem o mesmo".

Milton Friedman foi conselheiro de alguns Presidentes dos EUA: Richard Nixon, Gerald Ford e Ronald Reagan. Recusou sempre qualquer cargo político. Publicou numerosos livros sobre as diversas áreas que abordou, da macroeconomia à microeconomia, teoria monetária, estatística e história econômica. No mais famoso desses livros, Capitalismo e Liberdade - publicado em plena Guerra Fria (1962), Friedman tece as bases do seu pensamento, argumentando que a liberdade econômica é uma condição essencial para a liberdade das sociedades e dos indivíduos.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/134122635/fd010413/Milton_Friedman_-_Capitalismo_e_Liberdade.html

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária - Marilena Chauí



Brasil: Mito Fundador e Sociedade Autoritária - Marilena Chauí

O Brasil não estava 'deitado eternamente em berço esplêndido' à espera de Cabral para ser 'descoberto'. Sem dúvida, uma terra ainda não vista nem visitada estava aqui. Mas Brasil é uma invenção histórica e uma construção cultural. O Brasil foi instituído como colônia de Portugal e inventado como 'terra abençoada por Deus', à qual, se dermos crédito a Pero Vaz de Caminha, 'Nosso Senhor não nos trouxe sem causa'. A construção e o desenvolvimento dessa idéia, segundo Marilena Chaui, constitui o mito fundador do Brasil. Uma representação ideológica que serve aos interesses dos que mandam e sempre mandaram em nosso país.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/133719162/98025332/livrosparatodosnetMarilenaChauiBrasilMitoFundadoreSociedadeAutoritaria_doc_.html

Os Deuses Subterrâneos - Cristovam Buarque



Os Deuses Subterrâneos - Cristovam Buarque

Levado na aventura clandestina que se desdobra entre dois mundos, um subterrâneo, morada dos homens/deuses, outro na superfície da terra, lugar dos andróides/homens, antevendo a cada passo um confronto cataclísmico, o leitor entra e sai de discussões de caráter filosófico sem nem sentir seu peso, de certa maneira, tão entranhadas elas estão no enredo ficcional. Mais que isso: a interrogação sobre a origem do homem, a questão da autonomia do ser ante a ação dos deuses, os fundamentos da ciência, a função da arte, são temas que emergem na narrativa na condição de pertencentes mesmo ao enredo, à ordem narrativa central, e não como componentes marginais da história narrada.

Do mesmo modo, temas candentes da contemporaneidade, como a questão ecológica, as relações entre o homem e a máquina, a divisão possível do poder político no mundo no momento da desmontagem da União Soviética e do Leste Europeu, os fundamentos econômicos da nova ordem que se vai instaurar, servem à urdidura da narrativa de forma harmoniosa com sua trama ficcional.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/133700183/31ee2810/livrosparatodosnetCristovamBuarqueOsDeusesSubterraneos_pdf_.html

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O que é política - Hannah Arendt



O que é Política - Hannah Arendt

Hannah Arendt (Linden, 14 de Outubro de 1906 — Nova Iorque, 4 de Dezembro de 1975) foi uma teórica política alemã, muitas vezes descrita como filósofa, apesar de ter recusado essa designação. Emigrou para os Estados Unidos durante a ascensão do nazismo na Alemanha.

A pergunta de Hannah Arendt sobre o sentido positivo da "coisa política" parte de duas experiências básicas de nosso século, que ofuscaram esse sentido e transformaram-no em seu oposto: o surgimento de sistemas totalitários na forma do nazismo e do comunismo, e o fato de que hoje em dia a política dispõe de meios técnicos, na forma da bomba atômica, para exterminar a Humanidade e, com ela, toda espécie de política. As experiências que tivemos com a política em nossa era, foram e são tão calamitosas que nos fazem duvidar, sim, desesperar, de um sentido da política. "As guerras e as revoluções e não o funcionar de governos parlamentares e aparatos de partido formam as experiências políticas básicas de nosso século." Os sistemas totalitários, cujo surgimento Hannah Arendt analisou em seu grande livro sobre o totalitarismo, são a forma mais extrema de desnaturação da coisa política, posto que suprimem por completo a liberdade humana, submetendo-a ao fluxo de uma determinação histórica ideologicamente fundamentada, contra a qual é impossibilitada toda resistência individual livre por meio do terror e do domínio da ideologia. Diante desse pano de fundo, Hannah Arendt lembra, em abordagens sempre novas, a idéia da "coisa política" que aflora pela primeira vez na história na polis grega, e que é idêntica à liberdade. Além disso, ela constata: "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", ela deve, portanto, organizar e regular o convívio de diferentes, não de iguais. Distinguindo-se da interpretação geral comum do homem enquanto um zoon politikon (Aristóteles), em conseqüência da qual o político seria inerente ao ser humano, Arendt acentua que a política surge não no homem, mas sim entre os homens, que a liberdade e a espontaneidade dos diferentes homens são pressupostos necessários para o surgimento de um espaço entre homens, onde só então se torna possível a política, a verdadeira política. "O sentido da política é a liberdade."

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132800061/1780b7e4/Hannah_Arendt_-_O_que__Poltica.html

Origens do Totalitarismo - Hannah Arendt



Origens do Totalitarismo - Hannah Arendt

Em sua obra Origens do Totalitarismo, Hannah Arendt analisa as experiências e as condições que possibilitaram o surgimento de uma forma de opressão política que, em sua essência, difere de todas as outras: o totalitarismo.
Para compreender do fenômeno totalitário, segundo Arendt, não podemos mais confiar inteiramente na forma tradicional de conceber o passado, posto que uma ruptura na tradição tornou impossível explicar o conseqüente em razão do antecedente. Essa ruptura, trazida a termo pela experiência inédita de campos de concentração e fábricas de morte, faz com que não possamos mais nos aproveitar do passado de forma completa. Ainda assim, pela sua filosofia, é fundamental que nos voltemos para o passado para compreendermos o presente – para o passado e não para a tradição –, em um processo de reapropriação seletiva de fatos que podem esclarecer o presente depois de recuperados do esquecimento e re-iluminados pela nova visão retrospectiva. Dentre os fatos analisados por Arendt nessa obra, analisados com uma nova perspectiva afastada da perspectiva tradicional, nos concentraremos primeiramente na questão dos direitos humanos, para melhor desenvolvermos os conceitos de condição humana, ação política, liberdade e igualdade dentro da filosofia arendtiana.
Hannah Arendt aponta que os direitos humanos, conforme declarados no século XVIII, trazem um problema já em sua fundamentação. Segundo Arendt, a Declaração dos Direitos do Homem significou o prenúncio da emancipação do homem, porque foi a partir daquele momento que ele se tornou a fonte de toda a lei. Em outras palavras, o homem não estava mais sujeito a regras provindas de uma entidade divina ou assegurada meramente pelos costumes da história, mas que havia se libertado de qualquer tutela e que era dotado de direitos simplesmente porque era Homem. Dessa forma, esses direitos eram tidos ou mesmo definidos como inalienáveis, pois pertenciam ao ser humano onde quer este estivesse.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132794969/65ae43aa/Hannah_Arendt_-_Origens_Do_Totalitarismo.html

domingo, 13 de setembro de 2009

O que é Filosofia - Caio Prado Jr.



O que é Filosofia - Caio Prado Jr.

Uma das finalidades do livro é esclarecer a diferença entre ciência e filosofia, sendo essa diferença algo sutil a ponto de o leitor não concentrado não entender a diferença. A ciência é um conhecimento sistematizado sobre um determinado experimento empírico da realidade e a filosofia é o conhecimento do conhecimento e não a extensão das ciências. Nele também há uma discussão sobre a distinção entre as filosofias de Platão e Aristóteles, na qual a filosofia do primeiro tem um caráter mais literário e a do segundo, um sentido mais científico. De acordo com o livro de Caio Prado Jr., filosofia é o conhecimento do conhecimento.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132310591/c174b0b3/Caio_Prado_Jr_-_O_Que__Filosofia.html

O que é semiótica - Lucia Santaella



O que é semiótica - Lucia Santaella

A Semiótica (do grego semeiotiké: a arte dos sinais) pode ser definida como ciência geral dos signos. Estuda os fenômenos culturais como sistemas sígnicos, ou sistemas de significação. A semiótica se interessa pelas linguagens, que são tomadas como sistemas sígnicos (pintura, fotografia, cinema, música, quadrinhos, publicidade, culinária, vestuário, gestos, religião, ciência etc.).

Para Santaella, a semiótica é "a ciência que tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis" (1983, p.15).

Para Charles Sander Peirce, que foi químico, matemático e astrônomo, definiu a Semiótica a partir da lógica. Muitos consideram a semiótica peirceana como uma Filosofia Científica da Linguagem. Seus estudos levaram ao que ele chamou de Categorias do Pensamento e da Natureza, ou Categorias Universais do Signo:
- a primeiridade (corresponde ao acaso, ou o fenômeno no seu estado puro que se apresenta à consciência); - a secundidade (corresponde à ação e reação, é o conflito da consciência com o fenômeno, buscando entendê-lo); - a terceiridade (ou o processo, a mediação. É a interpretação e generalização dos fenômenos). Peirce concebeu o signo como a partir de uma tripla divisão: representâmen (aquilo que funciona como signo para quem o percebe); objeto (aquilo que é referido pelo signo); e interpretante (o efeito do signo naquele – ou naquilo, incluindo outros seres vivos ou dispositivos comunicativos inumanos como os computadores – que o interpreta).

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132308511/f1793be4/Coleo_Primeiros_Passos_Lcia_Santaella_-_O_Que__Semiti.html

sábado, 12 de setembro de 2009

O que é Ideologia - Marilena Chauí



O que é Ideologia - Marilena Chauí

A auto Marilena Chauí desenvolve, em seu livro “O que é Ideologia”, a origem da ideologia, seus mecanismos, seus efeitos político-econômico-sociais e a causa que a torna possível. Partindo da Teoria das quatro causas de Aristóteles, a autora cita diversos outros autores importantes que, de alguma maneira, contribuíram com estudos e análises paralelas para a formação da ideologia.

O termo ideologia apareceu pela primeira vez na França, após a Revolução Francesa (1789), em 1801, no livro de Destutt de Tracy, Eléments d’Idéologie (Elementos de Ideologia). Surgiu, então, um grupo de pensadores, conhecidos como ideólogos franceses, que eram materialistas, isto é, admitiam apenas causas naturais físicas (ou materiais) para as ideias e as ações humanas, e aceitavam somente conhecimentos científicos baseados na observação dos fatos e na experimentação.

Logo após os ideólogos franceses, surgiram os ideólogos ingleses e alemães. Engels e Marx, partindo da concepção hegeliana, contribuíram vastamente com seus estudos e livros, e distinguiram a ideologia das três nações: entre os franceses a ideologia é política e jurídica, entre os ingleses é econômica e para os alemães é, antes de tudo, filosofia.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132170781/19630137/Coleo_Primeiros_Passos_-_O_Que__Ideologia.html

O que é Etnocentrismo - Everardo P. Guimarães Rocha



O que é Etnocentrismo - Everardo P. Guimarães Rocha

Se comparássemos o Brasil com os Estados Unidos, e o parâmetro de comparação fosse o futebol, teríamos o Brasil como o mais "desenvolvido" e os Estados Unidos como o mais "atrasado". Se, por outro lado, o referencial fosse o número de grupos de rock, a ordem já seria outra. Cada sociedade possui sua própria cultura, sua própria visão do mundo. A comparação e o confronto entre as diversas identidades é o objetivo de estudo do Etnocentrismo. Com isso, busca compreender melhor o próprio ser humano e sua relação com o mundo que o cerca.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/132168308/57bb9a18/Copy_of_Coleo_Primeiros_Passos_-_O_Que__Etnocentrismo.html

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capitalismo e Urbanização - Maria Encarnação Beltrão Sposito



Capitalismo e Urbanização - Maria Encarnação Beltrão Sposito

Para entender a cidade, delinear os processos de sua organização e explicar a extensão do fenômeno urbano em nossa época, capitalismo e urbanização analisa o histórico dos aglomerados humanos da antigüidade aos dias de hoje. em linguagem acessível, concentra-se também na cidade contemporânea, examinada dentro do contexto capitalista, em seus aspectos físicos e sociais, destacando questões específicas dos países em desenvolvimento (como o Brasil) ilustrado com tabelas, gráficos e plantas, o livro fornece um excelente retrato da urbanização para estudantes e pesquisadores da área de geografia, além de todos os que se interessam pela complexidade da vida nas cidades.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131803474/5aa56f85/Maria_Encarnao_Beltro_Sposito_-_Capitalismo_e_urbanizao__pdf___rev_.html

Seca e Poder - Celso Furtado



Seca e Poder - Celso Furtado

Celso Furtado parte do diagnóstico de uma densidade populacional na zona semi-árida do Nordeste que não corresponde à sua capacidade de produção. "Não há nenhuma região semi-árida do mundo tão povoada como o Nordeste."

O autor prega uma modificação na estrutura agrária através de projetos de irrigação em pequenas áreas de terra para a produção de alimentos. "A água não é problema. A questão é a quem ela se destina. O projeto de irrigação dizia que o dinheiro posto pelo governo teria de ser de interesse social, não seria para reforçar o que existe como estrutura agrária. No Brasil, o tema rios ou águas não pode ser adequadamente explorado se não englobar a questão da seca, parte dessa nossa realidade composta de características opostas, assimetrias, desigualdades.

Em suma, trata-se de uma entrevista conduzida por Maria da Conceição Tavares, Manuel Correia de Andrade e Raimundo Rodrigues Pereira, realizada com o economista Celso Furtado no dia 24 de agosto de 1998 e transformada em livro no mesmo ano, onde o autor expõe opiniões e propostas, mesclando vivência, conhecimento teórico e prático sobre o assunto e as relações dessa questão com temas tais como mercado, capitalismo e globalização, clientelismo e modernidade, além do movimento dos trabalhadores sem-terra.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131798411/57d26b29/seca_e_poder.html

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Comércio internacional e desenvolvimento: Do GATT à OMC - Kjeld Jakobsen



Comércio internacional e desenvolvimento: Do GATT à OMC - Kjeld Jakobsen

O comércio é um aspecto importante das relações internacionais. Muitas rotas de comércio da antiguidade definiram a geopolítica atual e influenciaram a ascensão e a queda de impérios. Há uma relação importante entre comércio e desenvolvimento, mas esta é uma questão controversa e que coloca em choque visões e interesses divergentes. Este livro mostra a história desse processo e as diferenças entre o discurso e as práticas dos países mais poderosos, principalmente em relação às políticas comerciais internacionais pós-Segunda Guerra Mundial, e discute o que isto representa para países em desenvolvimento como o Brasil e para o movimento social.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131431818/96380f6c/Comercio_Internacional_e_Desenvolvimento.html

Josué de Castro e o Brasil - Vários Autores



Josué de Castro e o Brasil - Vários Autores

Especialistas das mais diversas áreas e instituições debatem a atualidade de Josué de Castro e de sua obra, cujo centro é a questão da fome no Brasil e no mundo e as formas de combater esse problema social gravíssimo. Textos de Manuel Correia de Andrade, José Graziano da Silva, Walter Belik, Maya Takagi, Humberto Costa, Malaquias Batista Filho, Luciano Vidal Batista, Djalma Agripino de Melo Filho, José Arlindo Soares, Paulo Santana, Renato Duarte, Michel Zaidan Filho.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131430514/2feab771/josue_de_castro_e_o_brasil.html

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O Brasil Privatizado II - Aloysio Biondi



O Brasil Privatizado II - Aloysio Biondi

A publicação de O Brasil Privatizado II: O assalto das privatizações continua poderia ser justificada de várias formas. Além de continuação do primeiro trabalho, O Brasil Privatizado II tem como principal justificativa realizar uma homenagem a Biondi. Homenagem essa em parte bastante difícil, pela qualidade e quantidade de artigos que ele escrevera sobre o tema após o livro inicial.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131180450/6a347cf9/Brasil_privatizado_II.html

O Brasil Privatizado - Aloysio Biondi



O Brasil Privatizado - Aloysio Biondi

O Brasil Privatizado é um livro fácil de ler, escrito pelo jornalista Aloysio Biondi, vai além da sua proposta: é uma análise da alma econômica do período FHC. Mais neoliberais que o neoliberalismo, os detentores do poder esmagaram o Brasil vendendo estatais a preços quase sempre aviltados. Numa privatização típica, os gênios financeiros do governo primeiro melhoram a estatal considerada ineficiente, investem como nunca, decretam tarifas decentes. Depois, financiam a venda para multinacionais riquíssimas, permitem pagamento a prazo e com mordas podres, manipulam regras fiscais e societárias. Se nada disso dá certo, o governo vai lá, participa da compra da estatal e diz que está privatizado. Quando nem isso consegue, manipula a licitação, como mostra o deprimente episódio do grampo, com participação de FHC. No final, o saldo de entradas e saídas de dinheiro é zero. O resultado para a economia e a população é negativo. A miséria moral cresce.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/131177765/2cb2ca84/Brasil_Privatizado.html

Análise de desempenho das culturas agrícolas da Paraíba - Luiz Gonzaga de Sousa



Análise de desempenho das culturas agrícolas da Paraíba - Luiz Gonzaga de Sousa

Este estudo tem como função primordial e geral desenvolver, testar e analisar um modelo quantitativo para tentar explicar o desempenho da agricultura paraibana microrregional, quanto ao nível de intensidade tecnológico de cada localização e de distribuição espacial agrícola (concentração e/ou dispersão) de culturas permanentes e temporárias, no período de 1974 a 1997, assim como seus efeitos sobre o nível de desenvolvimento rural do estado. Como se tem observado, pelo senso comum, a agricultura paraibana é tecnologia de nível baixo, ou tecnologia rudimentar, mesmo que algumas culturas sobressaiam, cuja seca e o aparecimento de pragas têm deteriorado cada vez mais as produções tanto as tradicionais como as que têm uma certa modernidade em todo o Estado e isto proporcionou a fuga do homem do campo para as cidades próximas, ou os grandes centros que oferecem melhores condições de vida, ou pelo menos a sobrevivência desses deserdados da terra onde nasceu.

Download do livro: http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs/lgs.zip

As receitas fiscais de desenvolvimento regional no México: 1980-2006 - Genaro Sánchez Barajas



As receitas fiscais de desenvolvimento regional no México: 1980-2006 - Genaro Sánchez Barajas

A crise financeira internacional que começou em outubro de 2008, afetou negativamente a economia global, praticamente todos os países foram afetados e, portanto, a economia mexicana, não é única.

Para enfrentá-la o instrumento utilizado pelo governo mexicano foi uma política anticíclica baseada na alocação de recursos para o aumento da infra-estrutura básica, social e produtiva. Infelizmente, não foi este o renascimento desejado pela estratégia orçamental. O Banco do México (30 de julho) informou recentemente que o PIB sofreu uma queda de 5,1% no primeiro semestre e 10,4% no segundo trimestre deste ano. Isso, segundo o Ministério das Finanças (30 de julho), resultou no mercado de trabalho em 600 mil postos a menos de Junho de 2008 a junho de 2009, uma vez que, por exemplo, para citar um caso em maio passado, a economia caiu 11,1%, de acordo com o INEGI.

A crítica situação econômica foi agravada pelo fato de que as finanças públicas dos três níveis de governo relatarem uma queda nas receitas fiscais uma vez que o enfraquecimento da atividade econômica é automaticamente reduzida pela cobrança de receitas fiscais.

Devido ao acima exposto é que o consenso tem sido gradual a idéia de que temos de mudar o modelo econômico, que temos de reforçar as finanças públicas com recursos adicionais, como um primeiro passo, parar a deterioração da economia e em uma segunda, reverse a crise na recuperação econômica para 2010.

Neste sentido, estima-se que, durante o declínio nos preços de exportação de petróleo e, consequentemente, o crescimento econômico terá um impacto em uma menor cobrança. Aventura-se a previsão de que o déficit fiscal em 2009 será da ordem de 300 mil dólares milhões de euros para que em 2010 poderia chegar a US $ 500 mil (Leyva et al, 2009). É de se admirar, uma vez que a economia tem sido realizada sem ser paralisada até mesmo com os subsídios da federação, em especial no Ministério de Energia que representam 97% das despesas (El Financiero, 2009), enquanto as unidades são foi reduzido em 49,214 milhões de pesos (Idem, 2009).

Download do livro (espanhol): http://www.eumed.net/libros/2009c/570/570.zip

Sociedade e Espaço: Formação Espacial como Teoria e como Método - Milton Santos



Sociedade e Espaço: Formação Espacial como Teoria e como Método - Milton Santos

O papel do espaço em relação à sociedade tem sido freqüentemente minimizado pela Geografia. Esta disciplina considerava o espaço mais como teatro das ações humanas. Lucien
Fèbvre (1932:37) salientava que o encaminhamento dos geógrafos parte em geral do solo e não da sociedade. Isso porque, como lembra R. E. Pahl (1965:81), a Geografia Social desenvolveuse lentamente («since the idea that ‘geographer start from soil, not from society’ (Fèbvre, 1932:37) was until recently widely held by most geographers, and is indeed still held by some, it is easy to understand why Social Geography has been slow to develop»).
Pode-se dizer que a Geografia se interessou mais pela forma das coisas do que pela sua formação. Seu domínio não era o das dinâmicas sociais que criam e transformam as formas, mas o das coisas já cristalizadas, imagem invertida que impede de apreender a realidade se não se faz intervir a História. Se a Geografia deseja interpretar o espaço humano como o fato histórico que ele é, somente a história da sociedade mundial, aliada à da sociedade local, pode servir como fundamento à compreensão da realidade espacial e permitir a sua transformação a serviço do homem. Pois a História não se escreve fora do espaço e não há sociedade a-espacial. O espaço, ele mesmo, é social.

Download do artigo: http://www.4shared.com/document/2tdTLRz0/milton_santos_Sociedade_e_Espa.html

domingo, 6 de setembro de 2009

Os caminhos do poder - Noam Chomsky



Os caminhos do poder - Noam Chomsky

O autor apresenta uma crítica contundente das visões ortodoxas e da política de governos, bem como esboça outros caminhos que podem levar à melhor compreensão e a uma ação mais construtiva. Chomsky levanta a cortina de distorções que encobre os trabalhos de história e política social, revelando como a nova ordem mundial é um pouco mais do que o remarketing da mesma antiga desordem.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/130590787/433e495c/Noam_Chomsky_-_Os_Caminhos_do_Poder.html

Vanguarda e Subdesenvolvimento - Ferreira Gullar



Vanguarda e Subdesenvolvimento - Ferreira Gullar

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira (São Luís, 10 de setembro de 1930) é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro.

Neste livro estão dois ensaios marcantes e reflexivos do autor, um artista múltiplo, de envolvimento social firme. O primeiro texto, escrito durante a militância do autor no CPC da UNE e publicado às vésperas do golpe militar de 64, Ferreira Gullar discute temas culturais, equacionando os problemas da cultura nacional dentro do quadro geral dos problemas brasileiros. No segundo ensaio questiona a universalidade no vanguardismo. Será o mesmo por toda parte, nos países desenvolvidos e nos subdesenvolvidos? Gullar analisa o problema com maestria e clareza.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/130587856/2a7c51b3/Ferreira_Gullar_-_Vanguarda_e_Subdesenvolvimento.html

sábado, 5 de setembro de 2009

Sobre o Modo Capitalista de Pensar: Tio Patinhas no Centro do Universo - José de Souza Martins



Sobre o Modo Capitalista de Pensar: Tio Patinhas no Centro do Universo - José de Souza Martins

O texto de José de Souza Martins, "Sobre o Modo Capitalista de Pensar – Tio Patinhas no Centro do Universo" traça um paralelo entre a família de patos mais conhecida do universo das histórias em quadrinhos e a sociedade capitalista moderna, na qual cada um dos personagens da fictícia cidade de Patópolis possui um perfil bem definido e tem significativa importância no quadro geral dos acontecimentos.

Em seu texto, Martins discorre sobre todos os membros desta peculiar família de patos, citando suas contribuições para o aumento e a proteção da fortuna do patriarca Patinhas McPatinhas. Ele também procura relacionar os personagens e as relações encontradas a fim de mostra, de forma clara, como essa escala tem, na verdade, a função de embutir os valores associados a cada um dos estereótipos descritos nos personagens e como, ainda assim, todos eles se direcionam, baseiam e se reduzem a apenas um: Tio Patinhas!

O capitalismo, como sistema econômico e social, passou a ser dominante no mundo ocidental a partir do século XVI. A transição do feudalismo para o capitalismo, porém, ocorreu de forma bastante desigual no tempo e no espaço, foi mais rápida na porção ocidental da Europa e muito mais lenta na porção central e na oriental. O Reino Unido foi, por várias razões, o país no qual a transição foi mais acelerada.

O capitalismo evoluiu gradativamente e foi transformando à medida que novas dificuldades surgiam. O sistema capitalista sempre apresentou, ao longo de sua história, grande dinamismo. Isso se explica pelo profundo enraizamento histórico e cultural, pois sua origem é muito antiga (final da Idade Média) e sua evolução histórica foi muito lenta, particularmente na Europa ocidental e na América Anglo- saxônica. Gradativamente, ele foi se sobrepondo a outras formas de produção, até se tornar hegemônico, o que, em âmbito mundial, ocorreu em sua fase industrial.

O Capitalismo Comercial estendeu-se desde fins do século XV até o século XVIII. Foi marcada pela expansão marítima das potências da Europa Ocidental, em busca de uma nova rota para as Ìndias, objetivando romper a hegemonia italiana no comércio com o Oriente via Mediterrâneo. Foi o período das Grandes Navegações e descobrimentos, das conquistas territoriais, e também da escravização.

O grande acúmulo de capitais se dava na esfera da circulação, ou seja, por meio do comércio, daí o termo capitalismo comercial para designar o período. A economia funcionava segundo a doutrina mercantilista, que, em sentido amplo, pregava a intervenção governamental na economia, a fim de promover a prosperidade nacional e aumentar o poder dos Estados.

O capitalismo industrial foi marcado por grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. As maiores mudanças resultaram do que se convencionou chamar de REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Um de seus aspectos mais importantes foi a enorme potencialização da capacidade de transformação de natureza, por meio da utilização cada vez mais disseminada de máquinas movidas a vapor, produzido pela queima de carvão, tornando acessível aos consumidores uma quantidade cada vez maior de produtos, o que multiplicava os lucros produtores. Foi Karl Marx, um dos mais influentes pensadores alemães do século XIX, quem desvendou o mecanismo da exploração capitalista, que é a essência do lucro, chamando-o de mais-valia.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/130375070/13a7bfb/Martins_Jos_de_Souza_-_Sobre_o_Modo_Capitalista_de_Pensar.html

O Suicídio - Émile Durkheim



O Suicídio - Émile Durkheim

Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 — Paris, 15 de novembro de 1917) é considerado um dos pais da sociologia moderna. Durkheim foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.

O primeiro estudo sociológico sobre o suicídio foi elaborado pelo cientista social francês Émile Durkheim, em 1897. O interesse de Durkheim no suicídio como um tema e objeto de pesquisa social foram determinados pelos pressupostos teóricos que norteiam toda a obra do autor.

Durkheim concebe o suicídio como um fenômeno social e o considera um aspecto patológico (isto é, uma disfunção, ou uma doença) característico das sociedades modernas.

Download do livro: http://www.4shared.com/file/78320691/36cc13a8/DURKHEIM_Emile_O_Sucidio.html

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A História do Brasil - Júlio Afranio Peixoto



Júlio Afranio Peixoto (1876 - 1947)foi Médico, político e nome literário brasileiro nascido em Lençóis, nas Lavras Diamantinas, Estado da Bahia, que além de importante atividade literária como escritor, também desenvolveu uma grande produção de obras de cunho médico-legal-científica.

Sobre o livro "A História do Brasil" o prefácio anuncia:

A história não é um arquivo, ou relicário de memórias evocadas: seria de pouco préstimo. Ao contrário. A história é uma criação contínua da vida. Além do documento, que aparece todos os dias, alterando o juízo, esse juízo, com o mesmo documento, muda com as gerações, dada a sensibilidade diferente das gerações sucessivas... A evocação deve ser animada para ser ressurreição. Daí o dito razoável de historiador contemporâneo, Jacques Bainville: de vinte em vinte anos devia-se reescrever a história.
A do Brasil ainda não foi escrita: mas há ensaios. Meio milhão de documentos, no Arquivo Colonial, em Lisboa, estão à espera dos pesquisadores. O grande ensaio de Varnhagen e seus colaboradores, (só porque pesquisou alguns documentos) de tão bom, já é como missal, de que as notas de Capistrano e Garcia são como iluminuras. Afonso de Taunay, último bandeirante, não tornou ainda, rematando a História Geral das Bandeiras. Só agora aparecem os primeiros tomos das revelações econômicas de Simonsen. Pedro Calmon ensaia um sentido da civilização no Brasil. Está começando a História da Companhia de Jesus no Brasil do Dr. Serafim Leite, S. J., sem a qual, dissera Capistrano, não se poderia escrever a própria história do Brasil. Fora longo citar todos os ensaios, volumosos alguns, de grande mérito. Esse é mais um ensaio...

Download do livro: http://sharex.xpg.com.br/files/1768532141/peixoto.pdf.html

A Sociedade dos Indivíduos - Norbert Elias



A Sociedade dos Indivíduos - Norbert Elias

O tema inicial é acerca do conceito de sociedade: uma vez que o mesmo apresenta definições nem sempre muito claras.

Há o questionamento da palavra “sociedade”, que todos utilizam e que ninguém discute os significado. É quase como um axioma aceito.

As mudanças nas formas de vida em sociedade independem do planejamento individual, bem como também ele existe só porque existe um grande número de pessoas e que ele só funciona porque muitas pessoas – individualmente – querem e fazem certas coisas.

Pelas respostas dadas, temos dois caminhos:

· Um grupo concebe as formações sócio-históricas como estruturas pré-concebidas, planejadas e criadas, semelhante aos projetos que fazem para a construção de um grande edifício. Com isso, a evolução dos estilos artísticos ou o próprio processo civilizador são questões sem resposta.

· O campo oposto afirma que o indivíduo não desempenha nenhum papel na sociedade. Ela é uma unidade orgânica, acima do individual, com uma vida própria. As formas culturais e as instituições econômicas possuem um papel fundamental.

Esta dualidade aparece também nas explicações das funções psicológicas sociais – há um lado que afirma ser possível isolar o indivíduo das suas relações com as demais pessoas, por outro lado, há os que afirmam que não existe lugar apropriado às funções psicológicas do indivíduo singular.

Também nos deparamos com as mesmas dúvidas. Temos uma certa idéia de que somos indivíduos e de que é a sociedade, porém, se tentarmos, em nosso pensamento, reconstruir aquilo que vivenciamos na realidade, perceberemos que nosso fluxo de pensamento é entrecortado e falho. Isto é ocasionado pelo fato de não possuirmos modelos conceituais e tampouco uma visão global mediante os quais possamos entender como é possível que indivíduos isolados possam, sem sequer ter planejado ou pretendido, formar e transformar a sociedade.

A questão capital que permeia nossa sociedade é fato de como tornar possível criar uma ordem social que possibilite a harmonização ente o desenvolvimento pessoal do indivíduo e, por outro lado, pelas exigências feitas pelo trabalho coletivo de muitos no tocante à manutenção do social como um todo. Por mais que tentemos separar o indivíduo da sociedade, percebemos que o desenvolvimento de um está intimamente ligado ao do outro. A dissociação é impossível. Porém, o que percebemos é o fato de que os projetos que nos são ofertados como solução para pôr termo a essa questão infelizmente sacrificam uma coisa à custa de outra.

Com isto, percebemos que qualquer idéia relacionada com o tema é tida como uma tomada de posição para um dos lados, isto é, ou se fala que o indivíduo é mais importante que a sociedade, ou que a sociedade é mais importante que o indivíduo. Os conflitos, portanto, são inevitáveis.

Download do livro: http://www.multiupload.com/IW5DMI7A7S

Imaginários Urbanos - Nestor Garcia Canclini



Imaginários Urbanos - Nestor Garcia Canclini

Ao longo de três palestras oferecidas na Universidade de Buenos Aires, Néstor García Canclini problematiza algumas questões-chave na agenda dos estudos culturais. A primeira das palestras intitulado "After Postmodernism" (Depois do Pós-Modernismo). A reabertura do debate sobre a modernidade" levantou a necessidade de uma redefinição do conceito de culturas híbridas através dos conceitos de emancipação, a restauração, a democratização e expansão, a chave para uma compreensão da modernidade em que essas culturas devem ser compreendidos. A segunda conferência, "Cidades multicultural e contradições da modernidade", sugere o pensamento sobre as cidades contemporâneas e espaços megacidades até não só pelo material, mas também simbólico e imaginário espaços em conexão com um fundo multicultural de seus habitantes. O último seminário, "Viagens e imaginário urbano" é baseado em uma experiência de pesquisa realizada por García Canclini sonda consiste na força imaginária na capital mexicana, através de inquéritos aos seus habitantes que fizeram uso da cidade suas rotas diárias de viagens para diversos lugares.

Download do livro (espanhol): http://sharex.xpg.com.br/files/3841458454/CANCLINI__Nestor_-_Imaginarios_urbanos.pdf.html

I Congresso Internacional e III Seminário Nacional De Desenvolvimento Regional

    Informações e submissão de artigos: Clique aqui